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Papa autoriza canonização de Carlo Acutis, que faleceu aos 15 anos

Cidade do Vaticano, 23 mai 2024 (Ecclesia) – O Papa aprovou hoje a publicação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis (1991-2006), abrindo assim caminho à canonização do adolescente italiano.

Carlo Acutis nasceu em Londres, onde os seus pais estavam a trabalhar, e faleceu na cidade de Monza (Itália), aos 15 anos de idade, vítima de leucemia, tendo sido apresentado desde logo como modelo de santidade e um “génio” da informática”.

A sua beatificação foi celebrada em outubro de 2020, em Assis, sendo considerado pelo Papa como um modelo de “santidade da porta ao lado”.

“Não caiu na armadilha. Via que muitos jovens, embora parecendo diferentes, na verdade acabam por ser iguais aos outros, correndo atrás do que os poderosos lhes impõem através dos mecanismos de consumo e aturdimento”, escreveu Francisco, na exortação apostólica pós-sinodal ‘Christus Vivit’ (Cristo Vive).

O Papa referiu aos jovens e a todo o povo de Deus que Carlo Acutis usou os meios digitais, “as novas técnicas de comunicação”, para “transmitir o Evangelho, para comunicar valores e beleza”, no documento que surgiu depois do Sínodo dos Bispos ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, realizado em outubro de 2018.

O futuro santo foi um dos patronos da JMJ de Lisboa e os seus restos mortais repousam na cidade italiana de Assis.

Para a canonização exige-se o reconhecimento de outro milagre atribuído à intercessão do beato; a canonização torna o culto público universal e o declara o novo santo como modelo de santidade para todos os católicos.

Em Portugal foi publicado o livro ‘Não eu, mas Deus – Biografia espiritual de Carlo Acutis’ (2019), no qual o padre Ricardo Figueiredo, do Patriarcado de Lisboa, apresenta a história de vida do jovem, que descobriu quando foram aprovadas as suas virtudes heroicas, em julho de 2018.

“Carlo começa desde pequenino a dar sinais de fé e de amor a Jesus, com várias histórias que se vão contando, das amas, da própria mãe”, disse à Agência ECCLESIA.

Foto: Missionários da Consolata

Entre os decretos publicados esta manhã, pelo Dicastério para as Causas dos Santos, está também o reconhecimento do milagre atribuído à intercessão do Beato José Allamano (1851-1926), fundador dos Missionários da Consolata.

Francisco aprovou também os votos favoráveis da sessão ordinária dos cardeais e bispos para a canonização dos Beatos Emanuel Ruiz e sete companheiros, da Ordem dos Frades Menores, bem como Francisco, Abdel Mooti e Rafael Massabki, leigos, todos mortos por “ódio à fé” em Damasco (Síria) entre 9 e 10 de julho de 1860.

O Papa convocou um consistório (reunião de cardeais) sobre canonização dos 11 mártires de Damasco e dos beatos José Allamano, Marie-Léonie Paradis, Elena Guerra e Carlo Acutis.

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